Terra Brasileira
Brasil Folclórico
folclore
modus Transporte
artesanato culinária
literatura Contos lendas mitos
música danças religiosidade tipos ofícios contatos
Loja

ORIGENS

INFLUÊNCIAS
Espanhóis
Árabes
Franceses
Holandeses
Ingleses
Judeus
Italianos
Alemães
Japoneses
Chineses
Indianos
Coreanos
Gregos
Estadunidenses


 

 

 

 

 

Influência Estrangeira

Em muitos lugares do Brasil, se olharmos à nossa volta, veremos que a paisagem é fortemente marcada pela presença de imigrantes europeus e asiáticos. Uma boa parte deles veio para cá numa onda migratória que durou de 1870 a 1920. O que levou milhões de camponeses a emigrar não foi a busca de enriquecimento fácil. O que os fez deixar seus países de origem foi, sobretudo, a falta de trabalho e o desejo de ter a própria terra. Some-se a isso o fato de que o amor à terra fazia parte da mentalidade camponesa.
Nos países de adoção, como Brasil, Argentina ou Estados Unidos, os imigrantes tiveram problemas de toda espécie. Os que vinham para o Brasil, assim que pisavam o solo brasileiro, descobriram que aqui não era um paraíso, como a propaganda que circulava pela Europa queria fazer crer. Muitos foram enganados e maltratados por fazendeiros, como aconteceu em São Paulo. Outros foram abandonados à própria sorte, como se deu no Sul. Alguns não suportaram o sofrimento e voltaram. A maioria deles, porém, ficou. Trabalhou duro. Perseverou. E, depois de algumas décadas de sacrifício e luta, conseguiu refazer a vida.
Por volta de 1920, na relação dos donos de pequenas propriedades rurais no Brasil, já havia muitos sobrenomes europeus. E, nas cidades, viam-se muitos imigrantes de várias nacionalidades empregados na indústria e no comércio ou à frente do seu próprio negócio.
O século XVIII marcou-se como uma das fases mais intensas de intercruzamento étnico e cultural no Brasil, com o deslocamento da exploração para a região de Minas Gerais, onde se descobriram minas de ouro e, mais tarde, de diamantes. A mutação econômica, da fase agrária para a fase de mineração, trouxe influências não somente nas relações étnicas entre os diversos grupos, mas, igualmente, na formação do quadro cultural.
Evidentemente, os grupos étnicos eram os mesmos já conhecidos. Foram apenas engrossados por algumas correntes, como os judeus e espanhóis e, sobretudo, de novas correntes imigrantes de Portugal, onde açorianos instalaram-se, não só em Minas Gerais, como no Amazonas, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Entretanto, a mais vasta experiência de relações étnicas e de cultura que o Brasil presenciaria, somente se deu no século XIX, com a abertura dos portos ao comércio internacional, de um lado e, de outro, com a introdução de novos grupos étnicos como imigrantes: alemães, italianos, poloneses, austríacos, belgas, suíços, ingleses e franceses.
O programa de imigração permitiu aos fazendeiros paulistas não somente abolir a escravidão sem muitos incômodos, como também criar as condições para sustentar a expansão da produção cafeeira.

Fontes : Imigrantes no Brasil (1870-1920) / Alfredo Boulos Jr. - São Paulo: FDT, 2000 - (Coleção O Sabor da história)
Tachos e panela: historiografia da alimentação brasileira / Claudia Lima. - 2ª edição - Recife: Ed. da Autora, 1999
"Imigrantes" de Michael Hall in Trabalhadores, Publicação mensal do Fundo de Assistência à Cultura, Prefeitura Municipal de Campinas, 1989.
Michael Hall - Professor de História da Unicamp e autor, junto com Paulo Sérgio Pinheiro, de A Classe operária no Brasil: documentos, 2 vol. (Alfa-Ômega, 1979 e Brasiliense, 1981).



Espanhóis
Espanhóis

Deixe seu comentário: Deixe seu comentário:
Correio eletrônico Facebook
Livro de visitas Twitter