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O século XVIII
marcou-se como uma das fases mais intensas de intercruzamento étnico e
cultural no Brasil, com o deslocamento da exploração para a região de
Minas Gerais, onde se descobriram minas de ouro e, mais tarde, de
diamantes. A mutação econômica, da fase agrária para a fase de
mineração, trouxe influências não somente nas relações étnicas entre os
diversos grupos, mas, igualmente, na formação do quadro cultural.
Evidentemente, os grupos étnicos eram os mesmos já conhecidos. Foram apenas engrossados por algumas correntes, como os judeus e espanhóis e, sobretudo, de novas correntes imigrantes de Portugal, onde açorianos instalaram-se, não só em Minas Gerais, como no Amazonas, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entretanto, a mais vasta experiência de relações étnicas e de cultura que o Brasil presenciaria, somente se deu no século XIX, com a abertura dos portos ao comércio internacional, de um lado e, de outro, com a introdução de novos grupos étnicos como imigrantes: alemães, italianos, poloneses, austríacos, belgas, suíços, ingleses e franceses. O programa de imigração permitiu aos fazendeiros paulistas não somente abolir a escravidão sem muitos incômodos, como também criar as condições para sustentar a expansão da produção cafeeira. |
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Fontes
: Imigrantes
no Brasil
(1870-1920) / Alfredo Boulos Jr. - São Paulo: FDT, 2000 - (Coleção O
Sabor da história)
Tachos e panela: historiografia da alimentação brasileira
/ Claudia Lima. - 2ª edição - Recife: Ed. da Autora, 1999
"Imigrantes" de Michael Hall in
Trabalhadores, Publicação mensal do Fundo de Assistência à
Cultura, Prefeitura Municipal de Campinas, 1989.
Michael Hall - Professor de História da Unicamp e autor, junto com
Paulo Sérgio Pinheiro, de A Classe operária no Brasil: documentos, 2
vol. (Alfa-Ômega, 1979 e Brasiliense, 1981).
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