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Pato ao Tucupi (2) Ponha o pato (novo, de
preferência) em vinha-d’alhos, de véspera. |
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Uma tartaruga viva está custando uma pequena
fortuna e agora há leis de proteção ao animal, ameaçado de
extinção. A
tartaruga verdadeira do Amazonas, gabada pelo sabor e variedade de seus
pratos, tem uma longa história a contar. Da família dos Pelomedusidae,
é da subordem Emylidae e do gênero Podocnemis.
A mais comum é a Podocnemis expansa. A fêmea é
chamada iurara, em língua geral (nheengatu), e o
macho é capitari. Bifes de Tartaruga Morta
e limpa, corte a carne branca do peito, em bifes, não muito altos. Picadinho de Tartaruga Passe
na máquina de moer os pedaços do peito que não deram bife. Tempere com
sal, alho, cebola e limão. O casco inferior também deve ser temperado,
porque nele sempre ficam pedaços de carne e gordura. Perninhas de Tartaruga Ponha as quatro pernas da tartaruga por duas horas em vinha-d’alhos e, na própria gordura da Tartaruga, leve ao forno. Regue sempre, com o próprio molho até cozinhar. Tartaruga à Moda Karajá Pegue uma cunhã (tartaruga nova) e mate a
preceito.
Faça um jirau de varas verdes. Fogo lento, de preferência brasas. Coloque a cunhã de cabeça para baixo. Depois de uma hora, pouco mais, verifique se o casco de cima está quente. É hora de virar. Espere outro tanto (num total de três horas, no máximo) e retire o fato inteiro. Faça um molho: Retire a urina da tartaruga (que estoura ao ser assada no casco) e ponha numa vasilha à parte com limão, pimenta, tomatinho e sal. Misture bem e deixe descansar enquanto prepara a tartaruga. (Os Karajá tinham especial predileção pelo fato de tartaruga nesse molho. Apenas despejavam as tripas e temperavam-nas para comer cru mesmo). Retire as porções, leve ao molho e sirva-se. |
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