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Culinária do Sudeste
Fogão a lenha
Fogão a lenha
Nos primeiros anos da colonização a farinha de mandioca era a mais utilizada, herança dos indígenas. No Brasil Imperial, a mandioca era cultivada em todas as províncias. A farinha de mandioca continuava a substituir completamente o pão, era consumida pura, sem nenhum preparo, ou com qualquer substância, como carne, feijão, toicinho, etc., em todas as refeições. Para o estrangeiro, era algo estranho ver na mesa alguém moldar com a faca ou fazer bolas de farinha molhada que, depois, metia na boca.

Os Paulistas preferiam a farinha de milho, pela facilidade de transporte, condições climáticas do planalto e mobilidade de seus habitantes. A canjica, de milho branco quebrado sem o olho, cozido com leite e açúcar, era muito popular em São Paulo no século XIX, onde talvez tenha sido criado. Os moinhos, inicialmente utilizados no tratamento do arroz, foram adaptados ao beneficiamento do milho, quando surgiu a necessidade de alimentação abundante para escravos e criados domésticos. O fubá, farinha de milho moída, no início do século XIX em Minas Gerais, era utilizado também o monjolo no processo de transformação.

Os marmeleiros de São Paulo sempre propiciaram, desde o início da ocupação, a famosa marmelada.

A presença dos imigrantes contribuíram e modificaram a cozinha brasileira. Os italianos introduziram os hábitos das massas de farinha de trigo: do macarrão e da pizza, da polenta e do risoto. A presença do queijo ralado em doces, sopas, massas de farinha de trigo não é portuguesa, mas, sim, italiana.

O café, já no século XVIII, era bem conhecido no Brasil. Era comum ver-se, nos quintais de uma propriedade, uma cena de socagem de café torrado, num pilão de madeira.

O mineiro come cinco vezes por dia. Pela manhã, café forte para os homens, ralo para as mulheres e crianças – com pão e manteiga ou broa de fubá. Ao meio-dia, arroz na panela de pedra-sabão, feijão na panela de ferro, carne, angu e verduras. Sobremesa: doce de leite, ambrosia ou goiabada com queijo.
No meio da tarde, quitutes: bolos, roscas, biscoitos, sequilhos e sonhos. A hora do Angelus, quando o sino repica na matriz, o jantar: sopa, arroz e feijão com couve e ora-pro-nobis, sem falar na carne de porco ou o frango ao molho pardo. Uma farofa bem molhada na manteiga e com ovos. E doces de sobremesa. Antes de dormir, o bule aquece corações ao sabor do pão de queijo quentinho, dos biscoitos de nata e doce de amendoim. Minas não é uma região é um paladar.

Maria Stella Libânio Christo – embaixadora da cozinha mineira e escritora

Fontes : Tachos e Panelas: historiografia da alimentação brasileira / Claudia Lima. - 2ª ed. - Recife: Ed. da Autora, 1999
Cozinha Brasileira / edição especial Claudia Cozinha. - São Paulo: Ed. Abril s. data.

Roteiro Turístico Fiat Brasil / Folha de São Paulo, edição 1995.


Feijoada

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