JOGOS
INFANTIS
Brinquedos
e brincadeiras do Folclore Brasileiro
Jogos
são sinônimos de brinquedos, brincadeiras, rondas, divertimentos
tradicionais infantis, cantados, declamados, ritmados ou não, de
movimento, etc.
Brinquedo
é ainda o objeto material para brincar: carro, arco, boneca, soldados;
também a própria ação de brincar. Brinquedo
de dona de casa, de cabra-cega, de galinha-gorda (dentro d’água),
de chicote queimado.
Os brinquedos
de ronda são quase todos cantados e a influência portuguesa
é preponderante ou ainda sensível.
As brincadeiras
de meninos, as mais populares, são logicamente as mais universais,
de livre movimentação individual. Menos preferidas são
as que restringem o direito de alguma improvisação no gesto
e na carreira.
Considerado
como parte da cultura popular, o jogo tradicional guarda a produção
espiritual de um povo em certo período histórico. Essa cultura
não oficial, desenvolvida, sobretudo pela oralidade, não
fica cristalizada. Está sempre em transformação, incorporando
criações anônimas das gerações que vão
se sucedendo.
Por ser
elemento folclórico, o jogo tradicional infantil assume características
de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação,
mudança e universalidade.
Enquanto manifestação espontânea
da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função
de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência
social.
A
Origem dos Jogos Infantis
Não
se conhece a origem desses jogos. Seus criadores são anônimos.
Sabe-se, apenas, que são provenientes de práticas abandonadas
por adultos, de fragmentos de romances, poesias, mitos e rituais
religiosos.
A tradicionalidade e universalidade dos jogos assentam-se no fato de
que
povos distintos e antigos como os da Grécia e Oriente brincaram
de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas, e até hoje
as crianças o fazem quase da mesma forma. Esses jogos foram
transmitidos
de geração em geração...
Muitos
jogos preservam sua estrutura inicial, outros modificam-se, recebendo
novos
conteúdos. A força de tais jogos explica-se pelo poder da
expressão oral.
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