O objetivo
visado é fazer o maior número possível de prisioneiros
em cada campo. Será vencedor, o grupo que, no fim de um tempo
previamente
determinado, fizer maior número de prisioneiros, ou então,
aquele que aprisionar todos os jogadores adversários.
O jogo
se desenvolve da seguinte forma:
Ao
ser
dado o sinal de início, um jogador do partido a quem coube a bola,
atira-a ao campo contrário com o propósito de tocar (queimar)
algum adversário com a bola.
Se
o
conseguir, o jogador tocado é considerado prisioneiro e deve sair
do seu campo, e colocar-se próximo a qualquer das linhas de limite
do campo adversário. Feito o primeiro prisioneiro, o jogador, que
havia sido designado para se colocar atrás da linha de fundo
do campo adversário, volta ao seu campo, para que tenha oportunidade
de jogar, também, nesta posição.
A
bola
que, depois de haver tocado em um jogador, rola ou salta pelo terreno,
pode ser recolhida por qualquer jogador, para ser arremessada novamente
contra o grupo adversário. A bola pode, também ser recolhida
por um adversário prisioneiro, a quem, neste caso, se permite entrar
em campo, para apanhá-la e atirá-la mesmo do interior do
campo, a um companheiro seu ou a um prisioneiro de seu grupo, para que
então possa ser arremessada contra o grupo contrário, ou,
então, pode sair do campo com a bola nas mãos e arremessá-la
de seu devido lugar. Da mesma forma se procede quando a bola não
tocar (queimar) nenhum jogador e rolar pelo campo ao qual foi
arremessada.
O
melhor
do jogo e, portanto, aquele que todos os jogadores devem procurar
fazer,
é agarrar a bola no ar, quando arremessada do campo oposto, para
atacar, rapidamente, os componentes do grupo, tratando de queimar a
algum
jogador coma bola.
Neste
jogo, como se vê, a rapidez de ação e a cooperação
entre os jogadores, tem enorme importância.
Regras:
1) Cada
vez que se faz um prisioneiro, o instrutor fará trilar o apito,
parando momentaneamente o jogo, para que o prisioneiro saia do campo, o
que deve fazer correndo. A bola não estará em jogo novamente
até que outro apito seja dado.
Tudo isto deve ser feito com maior rapidez.
2)
Nenhum
prisioneiro pode atirar a bola contra um adversário enquanto estiver
mesmo com um pé dentro do terreno daquele. Se o fizer perderá
a bola.
3)
Nenhum
jogador dos que estão no interior do campo, poderá agarrar
a bola depois que esta tenha tocado o solo. Se o fizer passa a ser
prisioneiro.
4)
Quando
a bola arremessada por um grupo, sair dos limites do campo adversário,
será recolhida pelos prisioneiros que estão formando cerco
nesse campo. Da mesma forma se procederá quando a bola, por qualquer
circunstância, passe de um campo a outro.
5)
Os
jogadores e os prisioneiros de um mesmo grupo poderão fazer, entre
si, todos os passes de bola que acharem convenientes.
Observação:
Quando bem conduzido, esse jogo desperta nas crianças e jovens um
interesse e entusiasmo extraordinários. É um jogo de grande
movimentação, que oferece as mais variadas situações
para manter alerta os seus participantes.
O
estabelecido
na regra n.º 3 obriga o jogador a Ter perfeito domínio de ação.
Requer,
ainda, grande rapidez de movimentos, cooperação inteligente
e contribui, em geral, para o desenvolver qualidades físicas, morais
e sociais de grande alcance educacional.
Aplica-se
a ambos os sexos.