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Nos domingo e dia santo Quando
estão no velório e passa alguém perto, uma das pessoas
grita: “chegai irmão das alma!” Há também um canto
dirigido às pessoas para auxiliem na “sentinela”. É comum
dirigirem-se ao defunto na hora em que o estão arrumando na esteira
ou no caixão.
No final da “sentinela”, quando o defunto será levado para ser enterrado, há um canto de despedida de um moço que morreu por causa dos espancamentos da polícia por motivos políticos. Nessa reza, o “puxador” dirigi-se à mãe do morto, único parente que deixara: Sua benção mãi No
decorrer
da noite cantam as “incelências”. Cantam sempre doze “excelências”,
número dos apóstolos. É um dever do bom cristão
participar de uma “sentinela”, por isso ao ouvirem “chegue irmão
das alma”, ninguém deixa de atender, ainda mais que é crença
de que o defunto enterrado sem ter cantado para ele as “doze
incelência”
não terá salvação.
Uma incelência Para
criança não há velório, e os pais não
devem chorar para que as lágrimas não molhem as asas do anjo
da guarda que virá buscá-la.
Há tanto respeito quando se canta a “sentinela” que os participantes dessa “missa de encomendação dos pobres” o fazem de joelhos ou em pé, e os que a escutam não devem permanecer sentados ou deitados, mas genuflexos. |
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