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O
Enterro |
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Era
é uso, transportar do bairro rural até a cidade, o defunto
em rede, caso a caminhada seja feita por terra, porque, quando trazem
das
ilhas ou povoados marginais, vem em barco ou enterram por lá mesmo,
nos casos de afogamento. A “piza” (surra) no defunto é dada com
vara ou cipó no caso no caso de ficar muito pesado para atravessar
o riacho. Dizem que ao transpor as águas do rio é que se
sente mais o peso, pois o defunto não quer atravessar as divisas
da sua moradia.
Na cidade,
quando o defunto é transportado a pé, pelas ruas até
chegar a igreja, os amigos e parentes vão revezando-se para segurar
na alças do caixão. Na igreja, é feita a encomendação
da alma e em seguida o corpo é conduzido até o cemitério
para o sepultamento.
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Antigamente
havia um costume de, embora não se mandando encomendar o corpo segundo
o ritual católico romano, passavam com ele por frente da igreja.
Era o suficiente. Isso só bastava, estava encomendado.
Ao
morrer uma pessoa desde que seja de certo destaque social bem
aquinhoada
economicamente, o sino da igreja bate o dia todo.
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