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O Enterro
Era é uso, transportar do bairro rural até a cidade, o defunto em rede, caso a caminhada seja feita por terra, porque, quando trazem das ilhas ou povoados marginais, vem em barco ou enterram por lá mesmo, nos casos de afogamento. A “piza” (surra) no defunto é dada com vara ou cipó no caso no caso de ficar muito pesado para atravessar o riacho. Dizem que ao transpor as águas do rio é que se sente mais o peso, pois o defunto não quer atravessar as divisas da sua moradia.
Na cidade, quando o defunto é transportado a pé, pelas ruas até chegar a igreja, os amigos e parentes vão revezando-se para segurar na alças do caixão. Na igreja, é feita a encomendação da alma e em seguida o corpo é conduzido até o cemitério para o sepultamento.
Enterro

Antigamente havia um costume de, embora não se mandando encomendar o corpo segundo o ritual católico romano, passavam com ele por frente da igreja. Era o suficiente. Isso só bastava, estava encomendado.

Ao morrer uma pessoa desde que seja de certo destaque social bem aquinhoada economicamente, o sino da igreja bate o dia todo.



Fonte : Escorço do folclore de uma comunidade  – Alceu Maynard Araújo in Revista do Arquivo Municipal CLXVI – Departamento de Cultura da Prefeitura do município de São Paulo, 1962
Ilustração de J. Lanzellotti
Gif animado da Animationfactory


A Morte

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