Pássaro - J. Lanzellotti
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Os
primeiros
colonizadores encontraram nessa região uma população indígena
numerosa, que vivia da extração dos recursos naturais. Em algumas
áreas, a convivência pacífica entre indígenas, migrantes e
caboclos promoveu a formação do grupo denominado povos da floresta.
Todo
o processo de
ocupação permitiu desenvolver nessa região manifestações
culturais muito ricas. Estas, ao mesmo tempo em que aproximam a
Amazônia das demais regiões brasileiras, também a diferenciam. À
cultura indígena somaram-se hábitos, costumes, religiosidade e
manifestações populares de negros, nordestinos e migrantes de
outras regiões brasileiras.
É possível verificar
a presença dessa diversidade cultural em várias áreas, como por
exemplo, nas festas religiosas, como o Círio de Nazaré, em Belém
do Pará e a Festa de São Joaquim, no Amapá (ver
Religiosidade);
A marujada (e dança do Retumbão) da cidade de Bragança Paraense e Çairé
no Pará (ver
Ciclo Religioso);
nos ritmos, como o Carimbó, em Belém;
nas festas populares como o Boi bumbá de Parintins o Boi de Máscaras do
Pará (ver
Ciclo do Gado: Auto
do Boi).
A Festa dos Pássaros ou simplesmente Pássaro, folguedo de inverno
apresentado no Ciclo Junino. Pequenos dramas musicados, misto de
bailado. Representam uma caçada com a morte e ressureição de um
pássaro. Os pássaros mostram sua origem indígena no uso das plumas. Os
participantes enfeitam-se com penas coloridas, com arco e flecha (ver
Ciclo Junino : Pássaro).
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