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Danças e Festas Folclóricas |
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Como
a cidade permaneceu isolada por muito tempo, pois apenas a partir de
1962, com a construção da estrada Santarém-Salinas, ela se tornou mais
acessível, a dança se conservou intacta.
Quando começou, era mista, mas com o passar do tempo, a comunidade foi se extinguindo. Sem negros na cidade, os brancos passaram a dançá-la, pintando-se de preto. Vaidosas, as meninas não aceitavam dançar e, aos poucos, foi se tornando uma dança exclusivamente masculina, com os homens fantasiando-se de mulher. Os primeiros negros chegaram a Santarém Novo de canoa, daí a presença de remos nesta dança. Música e letra são as mesmas, desde sua origem: |
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“Quando em vim de minha terra minha terra trouxe minha chepéu (bis) Apanha de bico de boi Me lembro de Deus no céu (bis) Ô parente, pronde vai? Pro Pará. Trouxe remo? Não, sinhô. Ô muleque du diabo, mete o remo no fundo que o branco tá olhando Gá-rum. Gá-rum Quando em vim de minha terra Trouxe recordação (bis) Por isso mesmo que eu digo Que todo o branco é ladrão (e repete a segunda parte) |
Pretinhos - Foto Galeria, Belém, Pará |
Fonte :
Danças Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo
Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS -
Projeto Cultural Rodhia, 1989
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