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Nordeste : Capoeira
Capoeira
Capoeira - Grupo Folclórico do SESC - Bahia
Dança, luta ou jogo de origem negra, foi introduzido no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo-se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial.

Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Das marradas, pode ter surgido a mortal “cabeçada”, dos coices de cavalo e bois, pode ter nascido a “chapa” ou “esporão”, do ataque do jacaré ou da arraia, que tentam atingir o adversário com a cauda, girando o corpo, pode ter aparecido a “meia-lua-de-compasso” ou “rabo de arraia”.

Seu nome se refere às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Só durante o governo de Getúlio Vargas ela foi liberada. A Capoeira tornou-se um jogo há cerca de 50 anos.

Em Recife e também no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pela presença de cantigas de roda e pelo uso do berimbau e pandeiros.
As rodas de capoeira são essenciais para delimitar o espaço onde ocorrerá o jogo, que se baseia em movimentos acrobáticos calculados, nos quais só há contato físico entre os adversários no exato momento do ataque e da defesa. Os golpes utilizam, em sua grande maioria, os pés, tendo as mãos somente a função de apoio para o corpo. Entre seus estilos se destacam Angola (calculado, manhoso, quase coreográfico), São Bento (um assédio mútuo em movimentos rápidos e contínuos, que tem por estribilho o nome do santo) e o jogo de dentro e o jogo de fora (que se distinguem pela proximidade / distância entre os oponentes, sendo o primeiro quase uma luta e o segundo, uma exibição acrobática).

A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarados na cintura, que indicam o estágio no qual o praticante se insere.

Para jogar Capoeira é necessário uma roda para delimitar a área onde acontecerá, e uma orquestra de berimbaus e padeiros. Calados e imóveis, os parceiros se agacham à frente da orquestra. Um dos instrumentistas puxa a Chula inicial. Ao cantar:
“iaiá, vorta do mundo
ioiô, qu’o mundo dá”
os capoeiras levantam, fazem um círculo completo, marchando, e quem está à frente desfere o primeiro golpe.
Entre os golpes mais conhecidos, destacam-se os seguintes:
“Aú : este salto mortal começa com o corpo flexionado, mãos no chão, os dois pés descrevem um semicírculo no ar e pousam, em posição ereta, a dois metros do ponto inicial;
Chapa-de-pé : distensão da perna de maneira a alcançar, com a planta do pé, a cabeça ou o peito do oponente;
Meia-lua : fazendo pião num dos pés, o capoeira distende a perna, em ângulo reto com o corpo, e gira na direção do outro;
Rabo-de-Arraia : com as mãos no chão, o capoeira atira ambas as pernas, mais ou menos em ângulo reto com o corpo contra os calcanhares do parceiro, tentando derrubá-lo.”
Roda de Capoeira
Roda de Capoeira - Grupo de Capoeira Mocambo - Mestre Kilombo - Foto Virgínia Rodrigues
Capoeira
Golpes de Capoeira - Escola de Capoeira Ginga dos Ventos - Foto Virgínia Rodrigues

Assista um dos vídeos de capoeira:

Roda de Capoeira na Praia - Boa Vontade / RN - Mestre Canelão

Fontes : Dança, Brasil : festas e danças populares / Gustavo Pereira Côrtes, - Belo Horizonte : Editora Leitura, 2000
Danças Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS - Projeto Cultural Rodhia, 1989
Fotos do Grupo Mocambo e da Escola Ginga dos Ventos de Virgínia Rodrigues publicadas na Revista Ginga Capoeira - São Paulo: Editora Escala, Ano 2, nº 12



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