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Danças e Festas Folclóricas |
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As
danças conhecidas como “do Tambor”, como Tambor de Mina ou Tambor de
Crioula se espalham por toda a América Espanhola. No Brasil, acontecem
especialmente no Maranhão, sem um calendário fixo. Geralmente dançado
ao ar livre, como o Samba de Roda, por grupos de 15 a 30 membros, tem
coreografia livre e variada.
Um círculo de cerca de dois ou três metros de raio se organiza, metade com dançarinos e metade com tocadores e cantadores. Quem está na roda dança passos miúdos para a esquerda e para a direita, faz pequenas evoluções, e espera a “punga” para ir para o centro, lugar da “coreira”. A “punga”, além da saudação é também o convite para entrar na roda e pode ser aplicada no tórax, quadris, coxas ou passada com a palma de mão. Cada qual dá a “punga” do seu jeito, mas é comum se estalar os dedos e a língua. A “punga” é o ritual de integração dos brincantes. Os movimentos básicos do Tambor de Crioula são feitos com pequena e com grande flexão de pernas. Os giros se apóiam no calcanhar, meio e ponta dos pés. Quadril e tórax oscilam de acordo com a direção da cabeça e ombros. Os braços acompanham o movimento do corpo ou apóiam as mãos, que movimentam a saia durante a dança. Passos mais apressados se diferenciam dos mais lentos e formam o “sotaque” do Tambor. O conjunto instrumental que acompanha o Tambor se chama parelha, toca em compasso 6/8, reúne três tambores (grande, meião e crivador) e, às vezes, por uma matraca. Há duas brincadeiras básicas entre tocadores e “coreira”. Numa, eles “roubam a punga” quando falham propositalmente a marcação para atrapalhar o momento em que a “coreira” se prepara para aplicá-la. Na outra, param bruscamente, com a “coreira” no auge de suas evoluções. Nesse momento, todos cantam, em coro, “emprenhou”, e ela simula briga com os tocadores. Assista um dos vídeos: Tambor de Crioula |
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