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Danças comuns a várias regiões  brasileiras


Sudeste : Outras Danças

Bate-Caixa
Bate-Pé
Cateretê

Chiba
Mana-Chica
Mana-Juana

Bate-Caixa


Bate-Caixa é uma variante do Jongo, É uma dança coletiva do interior do Estado de São Paulo,
seu berço de origem. O Bate-Caixa é dançado por ocasião das festas do Divino Espírito Santo.

Instrumentos musicais: tambor e instrumentos regionais.

Coreografia: é uma dança de roda. Apresenta como característica, diferente das danças comuns deste gênero, a circunstância de ficarem os músicos no meio do circulo. Os dançarinos giram sempre em cadência lenta. O tambor (caixa surda) destaca-se dos demais instrumentos. Cantam em diálogo:

“O cabelo do santo... é ouro só”.
“Os olhos do santo... é ouro só”.
“Os dentes do santo... é ouro só”.

É dança do gênero do Jongo, entretanto, difere do Jongo típico e do Bambelô, que têm mais reviravoltas e requerem uma agilidade incrível.

Bate-Pé

Bate-Pé é uma dança sapateada (regional), simples e de fácil execução, mas muito pouco difundida. Sua realização não depende de orquestra ou de emprego de instrumentos, bastando apenas uma viola para animar o folguedo. É mais popular no interior do Estado de São Paulo.

Cateretê

O Cateretê é uma das danças mais genuinamente brasileira. É de origem indígena, tal qual o seu próprio nome, tirado da língua Tupi. É uma espécie de sapateado brasileiro executado com "bate-pé" ao som de palmas e violas. Tanto é exercitado somente por homens, como também por um conjunto de mulheres.
O Cateretê é conhecido e praticado, largamente, no interior do Brasil, especialmente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e, também, em menor escala, no Nordeste. Em Goiás é denominado "Catira".

Indumentária: os homens usam trajes comuns de passeio: sapatos, calças, paletós, camisa e gravata. Quando composto também de mulheres, estas usam igualmente indumentária comum.

Instrumentos musicais: violas, batidas das mãos (palmas) uma contra a outra.

Coreografia: é interessante a coreografia registrada por Rossini Tavares de Lima, em seu livro "Melodia e Ritmo no Folclore de São Paulo", assim apresentada:
"Para começar o Cateretê, o violeiro puxa o rasqueado e os dançadores fazem a "escova", isto é, um rápido bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir o violeiro canta parte da moda, ajudado pelo "segunda" e volta ao "rasqueado". Os dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos.  Prossegue depois o violeiro o canto da Moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda, os dançadores após o bate-pé- e bate-mão, realizam a figura que se denomina "Serra Acima", na qual rodam uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo os pés e depois as mãos. Feita a volta completa, os dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando o que se denomina "Serra Abaixo", sempre a alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o "Serra Abaixo" cada um deve estar no seu lugar, afim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão e seis pulos".
"O Cateretê encerra-se com o Recortado, no qual as fileiras trocam de lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu "segunda" se colocam na extremidade oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o recortado, depois do "levante", no qual todos levantam a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam quadrinhas em ritmo vivo. No final do Recortado, os dançadores executam novamente o bate-pé, o bate-mão e os seis pulos.
Parece que o denominação "cateretê" está em desuso, mesma na região Sudeste o termo utilizado é "Catira" como na região Centro-Oeste. (ver Catira)

Chiba

Chiba é uma dança sapateada em que os pares dançam separados. É animada apenas por uma viola. Encontrada na zona praieira do Estado do Rio de Janeiro.

Indumentária: traje comum, sendo que os homens usam também tamancos.

Instrumentos musicais: viola.

Coreografia: os cantadores formam uma roda e vão lançando versos. Um casal entra no meio da dança. Terminando, convida outro casal para lhes substituir com uma umbigada. E assim, sucessivamente. O ritmo da toada é binário e marcado com palmas dos figurantes. O ponto alto, mais sugestivo e mais impressionante da dança é representado pelo sapateado. O matraquear das dezenas de tamancos ferindo o solo produz ruídos ensurdecedores e atordoantes. As mulheres não sapateiam (nem usam tamancos). Bailam em passos curtos e cadenciados por entre os dançadores. A Chiba apresenta outras variantes menos populares.

Mana-Chica

Mana-Chica não é apenas uma dança, mas um "tipo de dança" que faz parte sob o nome congênere de "fado", assim como: marreca, andorinha, feijão-miúdo, etc. É uma variante da quadrilha. Mana-Chica é mais dançada no Estado do Rio, principalmente em Campos.

Instrumento musical: Orquestra regional

Coreografia: os pares iniciam a dança girando em balancê, depois fazem o "chemin des dames" e, no fim, reúnem-se e dão várias voltas. Segue-se a grande "chaine". Os cavaleiros sapateiam frente a frente. Em seguida reúnem-se os pares novamente.
Mana-Juana é uma variante de Mana-Chica.

Mana-Juana

Mana-Juana é uma dança idêntica à Mana-Chica, tendo como única diferença que os homens usam chapéu, descobrindo-se ao defrontar-se com a dama durante a dança.

Fonte : Danças do Brasil / Felícitas, - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data



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