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Danças e Festas Folclóricas |
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Dança
de forte influência espanhola, típica de Poconé, distante 100 km de
Cuiabá, Mato Grosso. Não se sabe ao certo quando começou, mas
suspeita-se que exista há mais de 200 anos.
Com vestimentas brilhantes e coloridas, é dançada, tradicionalmente apenas por homens, que se dividem em grupos de Damas e Galãs. Há nos chapéus, plumas, espelhos e fitas. E todos usam máscaras, porque aqueles que se apresentam como Damas sentem-se constrangidos pelo uso das roupas femininas. A exclusividade masculina é explicada pelo fato da Dança dos Mascarados exigir extrema resistência física. A Dança dos Mascarados possui dez partes: entrada ou cavalinho, primeira, trança-fitas, Joaquina, harpajada, caradura, maxixe de Umberto, carango, lundu, vilão e retirada. Na entrada ou cavalinho, o grupo dança com passos alegres, em ritmo fortemente influenciado pela música espanhola, e apresenta a bandeira de São Benedito, enquanto que a banda canta o hino. Em seguida, com música que lembra a Quadrilha, o grupo dança o Garranchê, com floreados. Os pares se revezam até voltar aos seus lugares. No trança-fitas, em ritmo de Rancheira, trançam a fita no mastro. Depois, aos pulinhos, vão trocando os pares entre si, (Joaquina). Rapidamente, passam a se cumprimentar, com muitas mesuras (harpajada). Elaboram ainda mais mesuras, chegando a ajoelharem-se para o companheiro (caradura). Em seguida, no Maxixe do Umberto, o Galã bate palmas para a Dama dançar e vice-versa. No carango, um aponta o dedo para o outro, enquanto este dança e bate palmas, lembrando o Siriri. Segurando a mão do par e mudando o passo, os Galãs vão trocando de lugares e voltam às posições de início (Lundu). O vilão é dançado com lenços, que acenam no momento da retirada. Veja o Vídeo: Danças dos Mascarados de Paconé |
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Fonte : Danças do Brasil / Felícitas, - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data
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