Moçambique
- Comunidade dos Arturos - Belo Horizonte, Minas Gerais
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No
Ciclo Religioso estão incluídas as danças e festas do Ciclo do Divino e
do Ciclo Natalino.
Algumas danças folclóricas, com o tempo, afastaram de seu caráter
religioso aproximando-se mais do profano, lúdico e festeiro: Ver, por
exemplo, Caboclinhos
que é apresentado no
Ciclo Carnavalesco; Os autos do
boi, Bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-calemba, boi mamão,
boi-de-reis, boi-pintadinho, boi-surubim, reis-de-boi, etc.,
desvinculou-se do reisado, festa ligada ao catolicismo (Ciclo do Natal)
e revestiu-se de
caratér exclusivamente lúdico. Celebrado de meados de novembro a
janeiro, em alguns locais passou a ser apresentado durante os ciclos
Carnavalesco e Junino (Ver Ciclo
do Gado: Auto
do boi); Danças dos Mascarados (Ver
Região Nordeste);
Ciclo do Divino: A
festa do Divino, festa religiosa móvel, 50 dias após a Páscoa, que dura
em torno de dez dias e
termina no domingo de Pentecostes, no mês de maio. O dia de Pentecoste,
data em que a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo
sobre os apóstolos.
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Existem
várias manisfestações folclóricas além da Folia do Divino ou Festa do
Divino: Catopé, Moçambique, bailado popular em Goiás, Minas Gerais, São
Paulo e
Rio grande do Sul; as Cavalhadas, etc.
No Ciclo Natalino, entre o
Natal e o dia de Reis, temos ainda: o auto do Guerreiro em Maceió;
Bumba meu boi de Pernambuco (Ver
Ciclo do Boi: Auto
do boi);
Marujada; durante a Marujada em homenagem a São Benedito em Bragança
Paraense acontecem as danças Xote bragantino e Retumbão, (Ver
Região Norte),
etc.
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