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Catôpe
Catôpe
Catôpe - Grupo Aruanda - Belo Horizonte, Minas Gerais
Sendo dançado de forma tradicional ainda hoje no norte de Minas Gerais, especialmente em Serro e Conceição, o Catôpe tem sua origem no cortejo de negros que acompanhava as procissões de Nossa Senhora do Rosário, na segunda-feira do Espírito Santo. Depois de proibido pela Igreja, passou a acontecer apenas nas festas de São Pedro e no Carnaval.

O Catôpe representa o indígena africano, apenas de cocar, sem arco, mas com um manto colorido amarrado ao pescoço e caindo até os pés, e um rosário - símbolo da irmandade - à tiracolo. Seu papel é divertir o público, alegrar o ambiente com cantos irônicos ou engraçados.
Cortejo real, que se locomove ao som de cantos, não possui parte propriamente dramática, embora seja uma modalidade de Congos e Maracatus primitivos. Ao som de pandeiros, reco-recos e caixa de assobios (espécie de orquestra de pífanos de taquara), os Reis e a Corte desfilam.
A Rainha traz uma coroa de prata e rosas artificiais sobre uma cabeleira cacheada. Todos vestem saiotes de cores vivas, peitoral enfeitado de laçarotes, manto de chitão e capacete de penas. O Mestre, com máscara de papelão e tocando reco-reco, assessorado pelo Contramestre, guia do grupo. Todos cantam, e há regiões, como em Oliveira, onde o Catôpe é dançado sem o manto.
Catôpe
Catôpe - Grupo Aruanda - Belo Horizonte, Minas Gerais
Registros Anteriores : Câmara Cascudo (1898 - 1986)

Catopés

Préstito dançante, de negros, em minas Gerais (Serro, Conceição), modalidade de Congos, mas praticamente sem enredo. Função exibicional no carnaval e que outrora, possivelmente, esteve ligado ao séquito dos festejos religiosos, novenário do orago, comemoração do Divino, Nossa Sra. do Rosário, etc. Os Reis e a Corte, espetacularmente adornados, desfilam com lances coreográficos ao som de pandeiros, reco-recos, sonoros;
João Dornas Filho, “A Influência Social do Negro Brasileiro”, Revista do Arquivo Municipal, LI, 109-110, São Paulo, 1938;
Oneyda Alvarenga, Música Popular Brasileira, 122-124, Porto Alegre, 1950;
Guilherme de Melo, A Música no Brasil, 53, Rio de Janeiro, 1947, informa que, no Rio de Janeiro, durante as festas pelo casamento da Princesa Real D. Maria com seu tio D. Pedro, realizadas em junho de 1760, apresentou-se a dança de Catupé;
Hermes de Paula (Montes Claros, 611-617, Rio de Janeiro, 1957) descreve os catopés ou dansantes na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, incluindo letra e música dos cantos de acompanhamento.

Fontes : Danças Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS - Projeto Cultural Rodhia, 1989

Dicionário do Folclore Brasileiro - Câmara Cascudo, Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A. sem data


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