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Engraxates
A tradição oral napolitana remete ao ano de 1806 o nascimento do ofício de engraxate, quando um operário poliu em sinal de respeito às botas de um general francês e foi recompensado com uma moeda de ouro por isto.

O engraxate itinerante tinha uma caixa ao ombro contendo verniz, escovas e espanadores; na cobertura da caixa tinha uma armação de madeira para apoio dos pés alternadamente. Os engraxates, em local fixo, tinham poltronas enormes, quase dos tronos, com cromado dourado e tapeçarias de veludo vermelho.

Os engraxates trabalhavam das oito da manhã as oito da noite, com uma breve pausa, ao meio-dia, para o almoço. Eles ficavam, principalmente, nas esquinas dos cafés; nos lugares mais movimentados.

Durante a Segunda Guerra Mundial, no período da ocupação anglo-americana, apareceram os “sciusciàs”, garotos que para ganhar qualquer coisa lustravam as botas dos militares, além de terem cópias de jornais, goma de mascar e doces. As condições de vida e a luta diária para a sobrevivência destes jovens são descritas magistralmente por Vittorio De Sica em “Sciuscià” (filme de 1946).
Engraxate
Engraxate - Ilustração de Patrice Piard do Haiti
Ao término da guerra desapareceram o sciusciàs e também os engraxates de Nápoles, no início dos anos cinqüenta eles eram apenas mil. Hoje em dia, caminhando pelas ruas napolitanas, ocasionalmente, pode-se encontrar algum.
(Tradução livre de Angelo Zucconi - veja abaixo o texto original em italiano)

Com a imigração italiana começaram a aparecer, por volta de 1877 na cidade de São Paulo, os primeiros engraxates. Eram poucos no início, de 10 a 14 anos, todos italianos e percorriam as ruas, das 6 horas da manhã até a noite, com uma pequena caixa de madeira com suas latas, escovas e outros objetos. Trabalhavam também nas estações ferroviárias. Cobravam três vinténs pela engraxada.
Cadeira de engraxate - 1890
Cadeiras de engraxate, inventadas por Morris N. Kohn em 1890
AHMSP - Arquivo Histórico da Prefeitura do Município de São Paulo
Engraxates
Djalma, Robson, Flávio, Cláudio, Josias, Fernando e Pedro
Alguns dos engraxates da Praça Antonio Prado em São Paulo - 2004
Foto de Angelo Zucconi

LUSTRASCARPE


Notizie:  La tradizione orale fa risalire la nascita del mestiere di lustrascarpe o lustrino al 1806, quando un facchino fu ricompensato con una moneta d'oro per aver lucidato gli stivali ad un generale francese. L'acume della gente povera di un tempo, con serie difficoltà a sbarcare il lunario, trasformò presto questo atto di cortesia in una nuova possibilità di lavoro. Fu inventato così il singolare mestiere del lustrascarpe, diffusosi in seguito in ogni nazione soprattutto dall'ultimo dopoguerra. Un mestiere per la via, senza la necessità di una bottega, che richiedeva solo una piccola attrezzatura e tanto olio di gomito. Strategicamente il lustrascarpe si posizionava nelle zone di maggior traffico pedonale soprattutto nei giorni di mercato. E' bene ricordare che un tempo le strade erano in massima parte sterrate, polverose nei periodi assolati e fangose in quelli piovosi, per cui non era facile tenere lucide e pulite le scarpe soprattutto dopo aver effettuato un lungo percorso a piedi. Tra loro c'erano gli ambulanti e chi invece lavorava a posto fisso. L'attrezzatura del lustrino ambulante era tutta contenuta in una cassatta di legno, trasportabile a tracolla, su cui sporgevano due sagome a forma di piede, vi erano spazzole, anilina e lucido e nero o marrone, la pezza di lino, la forma di legno e una sedia posta su un rialzo per il cliente. I lustrascarpe a posto fisso, oltre all'attrezzatura suddetta disponevano di enormi poltrone, con cromature dorate e tappezzeria in velluto, che somigliavano a veri e propri troni su cui sedevano comodamente i clienti. Tra il 1943 e il 1945, durante l'occupazione anglo-americana, nacque la figura dello sciuscià (dall'inglese shoe-shine, pulire scarpe), ovvero di quel ragazzo o adolescente che scendeva in strada a lucidare le scarpe anche per pochi spiccioli. Le condizioni di vita di quei ragazzi, sempre in lotta per la sopravvivenza, sono perfettamente descritte nel famoso film neorealista Sciuscià del 1946 di Vittorio De Sica e L'immigrato con Charlie Chaplin. Il mestiere del lustrascarpe ha avuto la sua massima espressione fino ai primi anni del '900 ma oramai appartiene solo alla storia.
http://www.regione.abruzzo.it/xCultura/index.asp?modello=schedaMestiere&servizio=xList&stileDiv=monoLeft&template=intIndex&b=menuMest21679&tom=1679

Cadeiras de engraxate, inventadas por Morris N. Kohn em 1890 - Arquivo Histórico da Prefeitura do Município de São Paulo.
Foto dos engraxates da Praça Antonio Prado, de  Angelo Zucconi em 03 de novembro de 2004.
http://www.almanack.paulistano.nom.br/engraxates.html




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