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Michelângelo afirmava que
podia
“ver” o anjo aprisionado dentro do bloco de pedra ou mármore, e que sua
tarefa consistia em libertá-lo. A dificuldade para retratar anjos de
uma forma aceitável para não-artistas foi trazida à luz num incidente
humorístico na vida de Michelângelo. O papa aproximou-se de
Michelângelo enquanto ele trabalhava no teto da Capela Sistina. “Quem
já viu um anjo com sandálias?” - criticou o papa. Michelângelo
respondeu com outra pergunta: “Quem já viu um anjo com pés?”
O halo ou auréola que circunda a cabeça dos anjos é de origem oriental. Nimbo (do latim nimbus), é o nome dado ao disco ou aura parcial que emana da cabeça das divindades. No Egito, a aura da cabeça foi atribuída ao deus solar Rá e mais tarde na Grécia ao deus Apolo. Na icnografia cristã, o nimbo ou diadema é um reflexo da glória celeste e sua origem o céu. As asas aparecem no século I. Mas seres alados aparecem desde a Mesopotâmia. Terry Lynn Taylor resumiu a importância dos anjos da guarda em nossas vidas na introdução de Creating with the Angels: “Os anjos atuam como mensageiros de Deus. Eles se comunicam conosco por meio de inspiração...A consciência angélica ajuda-nos a manter vivas qualidades celestes bem aqui na terra. Não somente vemos a beleza que nos cerca; nós a sentimos em nossas almas... Os anjos, como mensageiros do céu, ajudam-nos a fazer da vida uma experiência autêntica e significativa.” Existem muitos relatos de pessoas que tiveram experiência com anjos, sendo protegidas ou prevenidas de algum acidente iminente. |
Anjo da Guarda
por Pietro da Cortona, 1656 |
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