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Os Anjos da Guarda

“Clamamos ao Senhor, e Ele nos ouviu, e mandou-nos um anjo que nos tirou do Egito. Eis-nos aqui agora aqui em Cades, cidade situada nos confins de teu território” (Números 20: 16)
Não clamamos ao anjo e sim a Deus, cabe a Ele nos enviar um anjo para guiar-nos e proteger-nos.

Manué ignorava que era o anjo do Senhor - “Qual é o teu nome, perguntou-lhe ele, para que te honremos quando se cumprir a tua promessa?” O anjo do Senhor respondeu-lhe: “Porque me perguntas o meu nome? Ele (Deus) é Magnifico.”  (Juízes 13:17, 18)
Os anjos do Senhor querem que honremos e invoquemos a Deus, não a eles.

Aqueles que tem a graça de ser dotados de habilidades artísticas estão, com frequência, em sintonia com os domínios angélicos. Tanto a pintura como a música, a dança, o teatro ou a escultura são habilidades que provêm dos domínios dos anjos.

A arte medieval está repleta de pinturas de anjos. Muitos artistas durante este período acreditavam que sua inspiração vinha dos domínios dos anjos da guarda. O famoso artista Rafael atribuía sua habilidade artística para pintar anjos às sua visões interiores. Certo dia, dois cardeais católicos estavam vendo Rafael trabalhar em seus afrescos de anjos. Um deles fez a seguinte observação: “Por que você pinta seus anjos com rostos tão vermelhos?” Sem se desviar do trabalho, Rafael respondeu: “Porque eles se envergonham em ver em que mãos a Igreja caiu!”

Pode-se olhar para as ilustrações de anjos de Gustave Doré, para as gravuras de William Blake, bem como para as obras de Michelângelo e reconhecer que esses artistas foram inspirados por algo que transcende a imaginação comum até o espiritual e o sublime. William Blake, artista, poeta e gravurista do século XVIII, dizia que teve visões de anjos durante toda a vida. Afirmava
que um anjo lhe ensinara a pintar quando ainda era muito pequeno, e que os retratos de anjos que gravara eram visões de seres angélicos.

Gustave Doré
Gustave Doré apresenta um Cristo glorioso, mas ainda humano,
os braços estendidos, cercado por um exército de anjos.

Michelângelo afirmava que podia “ver” o anjo aprisionado dentro do bloco de pedra ou mármore, e que sua tarefa consistia em libertá-lo. A dificuldade para retratar anjos de uma forma aceitável para não-artistas foi trazida à luz num incidente humorístico na vida de Michelângelo. O papa aproximou-se de Michelângelo enquanto ele trabalhava no teto da Capela Sistina. “Quem já viu um anjo com sandálias?” - criticou o papa. Michelângelo respondeu com outra pergunta: “Quem já viu um anjo com pés?”

O halo ou auréola que circunda a cabeça dos anjos é de origem oriental. Nimbo (do latim nimbus), é o nome dado ao disco ou aura parcial que emana da cabeça das divindades. No Egito, a aura da cabeça foi atribuída ao deus solar Rá e mais tarde na Grécia ao deus Apolo. Na icnografia cristã, o nimbo ou diadema é um reflexo da glória celeste e sua origem o céu. As asas aparecem no século I. Mas seres alados aparecem desde a Mesopotâmia.


Terry Lynn Taylor resumiu a importância dos anjos da guarda em nossas vidas na introdução de Creating with the Angels:
“Os anjos atuam como mensageiros de Deus. Eles se comunicam conosco por meio de inspiração...A consciência angélica ajuda-nos a manter vivas qualidades celestes bem aqui na terra. Não somente vemos a beleza que nos cerca; nós a sentimos em nossas almas... Os anjos, como mensageiros do céu, ajudam-nos a fazer da vida uma experiência autêntica e significativa.”

Existem muitos relatos de pessoas que tiveram experiência com anjos, sendo protegidas ou prevenidas de algum acidente iminente.
Anjo da Guarda
Anjo da Guarda
por Pietro da Cortona, 1656

Fonte : A Hierarquia Angélica e o Karma Planetário / Robert J. Grant. - São Paulo : Editora Pensamento, 1999
              Anjos Cabalísticos / Monica Buonfiglio. - São Paulo ; Editora Oficina dos Anjos, 2000

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