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Se
bem que se encontre a hévea nas matas da grande ilha, a principal
atividade ali é a criação do gado vacum. Para isso concorre a
excelência das pastagens naqueles imensos campos naturais.
O gado de Marajó é exportado para outros pontos da Amazônia e para as Guianas. Praticando aquela criação, tem o fazendeiro marajoara dois grandes inimigos naturais: as enchentes, que às vezes alagam os campos, obrigando o rebanho a procurar os "tesos"; e os jacarés que dizimam os bezerrinhos. Atacando, assim, os bezerros, os jacarés dão anualmente aos fazendeiros de gado vacum grande prejuízo e, daí, a prática das grandes caçadas em que se eliminam, às vezes, centenas daqueles animais. A caça com o arpão, à maneira do que se faz com o pirarucu e outros peixes grandes, é muito usada em Marajó e constitui método peculiar à Amazônia, devendo ser, sem dúvida, de origem indígena. O jacaré é visado mais como inimigo do gado do que como um perigo para os habitantes da ilha. A imagem ao lado representa uma cena muito típica das fazendas de gado em Marajó: - a caça do jacaré. |
![]() Arpoador de Jacaré - Ilustração de Percy Lau |
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