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Com
a vinda da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, vieram também as
carruagens.
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Ilustração da sobre-capa do livro Iconografia do Rio de Janeiro 1530 - 1890, Catálogo Analítico, Vol. II |
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Cabriolé:
carro ligeiro, de duas ou quatro rodas para ser puxado por um só
cavalo, com capota móvel.
Cab Inglês: Abreviatura de Cabriolet. Espécie de cabriolé de duas rodas, de invenção inglesa, no qual o cocheiro ocupa um assento elevado, colocado atrás. Em 30 de maio de 1850, Guilherme de Suckow obtém o privilégio para a introdução dos cabs no Rio de Janeiro. Não foram bem recebidos pelo público carioca e pouco tempo estiveram em moda. |
Berlinda:
O nome vem da cidade de Berlim, onde foi fabricada a primeira carruagem
desse gênero, no século XVII, sobre os desenhos de Phillipe Chiese,
arquiteto de Frederico Guilherme. Era uma carruagem suspensa. de dois
fundos e quatro rodas, coberta com uma capota móvel guarnecida de
espelhos, que se podia levantar e abaixar à vontade. Foi uma das
primeiras carruagens a chegar no Brasil, pois veio com a comitiva de D.
João VI em 1808.
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Além das citadas,
tivemos vários tipos de carruagens para particulares
e mesmo algumas para aluguel:: Banguê, Break, Caleça, Celerífero, Cupê,
Dorsay, Estufa, Estufim, Faeton, Jardineira, Landau, Palanquim,
Paquebote, Sege, Traquitana, Vitória, etc.
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Ilustração de Jean Baptiste Debret: Senhora na sua cadeirinha indo à missa. |
Ilustração de Jean Baptiste Debret: Transporte de uma criança branca para ser batizada. |
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Cadeirinha de
alto
luxo, cerca de 1776-1795 no Rio de Janeiro. Ilustração de Carlos
Julião.
Aquarela. Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. (fotografia de Raul Lima). |
Ilustração da viagem do príncipe Maxiliano de Wied-Neuwied ao Brasil de 1815 a 1817 |
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A cadeirinha,
importada de Lisboa, é usada no Brasil como a liteira em França.
Serve comumente para as senhoras irem à missa. A cadeirinha
do Rio de Janeiro é reconhecível pela sua cobertura, sempre
enfeitada de ornatos mais ou menos dourados, ao passo que a da Bahia,
com a parte superior lisa, é em geral menor e mais levemente
construída. Se na capital o uso da cadeirinha só se verifica entre
as velhas senhoras brasileiras que não possuem carruagens, o mesmo
não acontece na Bahia; nesta cidade, construída em anfiteatro e
pouco favorável à circulação das carruagens atreladas, é
necessário, ao contrário, o uso das cadeirinhas para percorrer
facilmente as ruas, quase todas íngremes. Por isso, o habitante da
cidade só sai de cadeirinha ou se acompanhar por ela caso deseje
andar momentaneamente a pé. Aliás, encontram-se em determinadas
praças cadeirinhas de aluguel, como os cabriolés de Paris.
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