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Estas facilidades,
aliadas à
baixa qualidade e ao custo dos serviços de transporte público, tornaram
este tipo de transporte uma opção atraente para setores da população
que não tem recursos para a aquisição de automóveis, em especial para
os jovens.
Ainda pelos motivos de flexibilidade de circulação, as motos estão sendo cada vez mais utilizadas para a realização de entregas e de transporte de cargas de pequenas (documentos e mercadorias de pequeno volume) por meio de serviços de moto-frete, serviços realizados pelos motoboys. Além da regulamentação e da fiscalização, é fundamental o trabalho de conscientização da sociedade quanto aos riscos das motocicletas no trânsito. Campanhas e programas de educação dirigidas aos motociclistas, aos demais condutores e aos pedestres devem difundir normas de circulação específicas e princípios gerais de redução de conflitos de comportamentos mais seguros na circulação. Especificamente quanto à segurança do condutor, há muitas questões importantes e pouco difundidas e não regulamentadas. Por exemplo, muitos motociclistas desconhecem os limites de proteção dos capacetes, que perdem a capacidade de absorver choque após uma queda; outros desprezam a utilização de roupas de proteção, como jaquetas, luvas e botas, que não têm uso obrigatório; poucos sabem que acidentes com cerol podem ser facilmente evitados com uso de uma antena protetora. “Motos poluem pelo menos oito vezes mais que carros (12 - 04 - 2011) A sugestão de analistas para acabar com os problemas de mobilidade urbana é o uso de motocicletas, porém o que muita gente não sabe é que mesmo as motos novas poluem no mínimo oito vezes mais que os carros novos. Esses dados foram apresentados pela Cetesb (Agência Ambiental Paulista). As motocicletas mais antigas poluem ainda mais. Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), as motos representam 20% da frota brasileira, isso significa que elas são responsáveis por 17% de todo o monóxido de carbono lançado no ar. Isso acontece pois esses veículos não são fabricados com injeção eletrônica e sim a carburação, por exemplo, uma moto nova emite em média 2,3 gramas de monóxido de carbono por quilômetro rodado, enquanto um carro novo emite 0,34 gramas, ou seja, a moto polui oito vezes mais. Tanto a Cetesb, quanto a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas) afirmam que os carros têm tecnologia mais evoluída e emitem menos poluentes porque o Proconve (Programa Federal de Controle da Poluição por Veículos) existe há 20 anos. Porém, o Promot (Programa de Controle da Poluição por Motos) foi criado apenas em 2003. Por isso, parte das motos existentes emitem 5 gramas do poluente (exigência atual do Promot) e as fabricadas antes de 2003 emitem 13 gramas ou mais. Para reduzir as emissões, é preciso pôr catalisadores em todas as motos - hoje, as de baixa cilindrada normalmente não possuem esse item. Outro passo será trocar os carburadores por injeção eletrônica. Segundo a Abraciclo, as mudanças irão encarecer a produção e o preço final das motos.” |
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