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Introdução:
Quando os conquistadores aqui chegaram, calcula-se que havia cerca de um milhão de indígenas no Brasil, outras fontes chegam a até cinco milhões de indígenas. Pertenciam ao grupo mongolóide, e provavelmente teriam vindo da Ásia através do estreito de Bering e da ilhas Aleutas. Não utilizavam metais, mas praticavam a agricultura, a pesca e a cerâmica. Conheciam o fogo e teciam fibras vegetais. Pertenciam a cinco grandes grupos linguísticos e a pequenos grupos isolados: os Tupi-Guarani, que viviam ao longo da costa; os Jês, que viviam nos planaltos Central e Meridional e nas regiões já próximas ao litoral, no Espírito Santo e na região fluminense de Campos; os Aruák, da Amazônia ocidental, fabricantes da cerâmica marajoara, os Karib, da Amazônia setentrional, que se estendiam para o norte até as Antilhas ou mar das Caraíbas; os Karirí, do sertão do Nordeste, que se adaptaram à vida do pastoreio e desapareceram pela miscigenação; os Pano e os Tukâno, que vivem ainda hoje em áreas pouco acessíveis da Amazônia. Os indígenas da costa foram logo dizimados pelas doenças adquiridas no contato com os europeus, pela escravidão e pelas guerras. Os que haviam fugido para o interior foram liquidados física ou culturalmente pela expansão colonial a partir do século XVII. No século XX, a colonização de regiões ainda selvagens da Amazônia desalojou muitos indígenas de seu habitat natural. Os conflitos e as doenças continuam reduzindo cada mais os povos sobreviventes. |
![]() Cerâmica Marajoara |
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