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Após
um longo
acerto entre portugueses, missionários e indígenas Tupinambá, estes
dispuseram-se a terminar as hostilidades. Foi estabelecido, então, que
os portugueses não escravizariam os Tupinambá do litoral e esses, por
sua vez, não atacariam as vilas e fazendas do litoral.
Enquanto se concretizavam os detalhes desta paz em São Vicente, no dia 1º de março de 1565 chegava ao Rio de Janeiro uma esquadra portuguesa sob o comando de Estácio de Sá, sobrinho do governador, com a missão de expulsar definitivamente os franceses e exterminar os Tupinambá. A guerra foi retomada e durou mais dois anos, deixando vítimas de ambos os lados, como Aimberê e Estácio de Sá. Com a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, em 1565, os Tupinambá refugiaram-se em Cabo Frio. Em 1585 foram atacados pelas forças do governador do Rio e pelos traficantes paulistas de escravos. Cercados, tiveram de se render. Um grupo ainda conseguiu fugir para o interior de Minas, seguindo mais tarde para Santa Catarina, sempre se distanciando da fúria escravista dos colonizadores. Surpreendidos pelos traficantes de escravos, muitos morreram, e os sobreviventes foram levados cativos para algumas aldeias dirigidas pelos jesuítas no Rio de Janeiro. No início do século XVII, os Tupinambá do Sudeste estavam praticamente extintos. |
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