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O Povo Janduí
vaqueiro

Não há muitos registros sobre este povo que muito lutou contra a invasão portuguesa. Seu nome é derivado de um dos seus líderes mais importantes, o cacique Janduí ou Nhanduí (a pequena ema), famoso por ser um exímio corredor.

Os Janduí viviam no interior do Rio Grande do Norte e sudeste do Ceará.
A base alimentar desse grupo era o milho, o feijão, a fava e os animais de pequeno porte. A mandioca era menos apreciada. Dormiam no chão ou em cama de varas.
Janduí
"Dança tapuia" (janduí), de Albert Eckhout, pintor holandês que veio com
Maurício de Nassau para o Brasil
em 1637 e aqui permaneceu até 1644
Praticavam com freqüência a corrida de toras e em certas épocas a corrida de ratos. Esta consistia em soltar uma grande quantidade de ratos no campo, vencendo quem conseguisse caçar o maior número desses animais.

Os meninos, após completarem um ano de idade, tinham o lábio inferior e as orelhas perfuradas, ocasião em que recebiam o nome. Tinham um ritual para o casamento: os noivos se apresentavam com o corpo todo recoberto de penas diante do pajé, que, numa espécie de bênção, lançava baforadas de seu cachimbo sobre o casal.

Quando morria alguém, após a decomposição do corpo, recolhiam-se os ossos, que eram pilados juntamente com o milho e depois consumidos pelos parentes mais próximos.

Periodicamente a comunidade era visitada por Houcha, um importante espírito, que realizava curas e predizia o futuro. Algumas vezes este espírito aparecia nas matas, outras vezes em locais afastados da aldeia. Os Janduí nunca partiam para a guerra sem antes ouvir suas recomendações.


Fonte : Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000


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