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A Mandioca

No trabalho na roça, o marido e os filhos ajudam na colheita da mandioca, mas são as mulheres que transportam os pesados cestos até as aldeias para o preparo. A mandioca brava, por exemplo, tem que ser muito bem lavada para retirar todo o sumo venenoso. São raladas e colocadas no tipiti para extrair o ácido hidrociânico da mandioca brava.

São dois tipos de tipiti, um é um cesto cilíndrico extensível, com abertura superior (por onde é colocada a mandioca ralada) com duas alças: a de cima para prender em um ponto fixo; a de baixo para  introduzir a alavanca e fazê-lo distender-se; o outro é o tipiti de torção: cesto oblongo torcido nas pontas com abertura no sentido do comprimento pode se coloca a polpa da mandioca brava para  extrair, por torção, o ácido hidrociânico.

Os grandes bolos obtidos desse preparo servirão para o consumo mais imediato e também serão estocados para serem consumidos no período das chuvas. A massa serve para fazer mingau, beiju e farinha. 
Mulher Mehinaku carregando mandiocas
Mulher Mehinaku (Alto Xingu) carregando mandiocas 
Foto: Vito D'Aléssio

Tipiti
Tipiti Baniwa (Amazônia)
O Beiju
Ralando a mandioca
Ralando a mandioca
Foto:  Leonide Príncipe
Espremendo a mandioca
Mbuiá espremendo o ácido prússico da mandioca
Mulher Asurini - Foto:  Fred Ribeiro, 1981
Colocando no tipiti
Mulher Baniwa colocando a massa no tipiti
Foto : Pedro Martinelli
Pendurando o tipiti
Mulher Wayana pendurando o tipiti
Foto:  Paula Morgado
Assando o beiju
Treporí assando o beiju - Mulher Yawalapití - Parque Xingu
Foto : Fred Ribeiro, 1980
O beiju pronto
Mulher Wayana com o beiju pronto
Foto:  Paula Morgado
Entre os Tenetehara-Guajajara

A divisão de trabalho entre os sexos, certamente devido ao prolongado contato interétnico, já não segue a rigidez de outrora. Atualmente os homens fazem muitas tarefas que eram exclusivas da mulher, principalmente no que diz respeito ao fabrico da farinha de mandioca. Na Reserva Pindaré, ambos os sexos, adultos e crianças, dedicam-se a quebra do coco babaçu, cuja amêndoa é vendida ao comércio regional. 

Fontes: Os herdeiros de Maivotsinín / Paulo Pinagé in Horizonte geográfico, ano 12 - nº 62. - São Paulo
Dicionário do Artesanato Indígena / Berta G. Ribeiro; ilustrações de Hamilton Botelho Malhano. - Belo Horizonte : Itatiaia ; São Paulo :
Editora da Universidade de São Paulo, 1988
Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000
Os Tenetehara-Guajajara / Edson Soares Diniz in Revista de Antropologia, Volumes 27/28.- São Paulo : Publicação do Departamento de Ciências Sociais (Área de  Antropologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo, 1984/85.


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