Volta ao Portal incicial: Terra Brasileira
Brasil Indígena
História dos Contatos
Integração
Povos Indígenas Modus
Mitos
Ritos
Ornamentação
Questões Indígenas
Contatos

Volta ao início: Brasil Indígena

Parque Xingu
Os Cinta Larga
Habitação
Agricultura
A Caça
A Pesca
A Coleta
A Cerâmica
-Marajó e Tapajós
-Yudja e Suyá
A Cestaria (trançados)
A Tecelagem

A Cerâmica
Yudjá e Suyá

Cerâmica Yudja

A cerâmica Yudja é um dos itens mais importantes de sua cultura material. É feita pelas mulheres com barro especial encontrado somente em alguns locais no rio Xingu e no Manitsauá-miçu.

Na época da seca, homens e mulheres vão de canoa pegar o barro. Eles tiram a casca da árvore chamada caripé (rica em silica), usada como mistura para deixar a panela mais resistente, evitando rachar ou quebrar. O barro seco no sol é quebrado e socado no pilão, depois peneirado, misturado com o carvão da casca queimada de caripé e molhado. Em seguida, cada peça é moldada com a técnica da superposição de roletes. As peças são alisadas utilizando-se um pedaço de concha ou um caroço de inajá. Deixa-se secar no sol da tarde, para no outro dia, assar as peças.
Depois de queimadas, as panelas são pintadas com barro branco (tabatinga), urucum e carvão misturados com fixadores vegetais. Para a pintura, são usados padrões gráficos da pintura corporal Yudja.

Existem vários formatos e tipos de panelas usadas com diferentes finalidades: guardar água, mingau e caxiri; cozinhar, comer, fazer farinha e outros. As mulheres também fazem bichinhos de cerâmica em forma de tatu, onça, anta, tracajá etc, para as crianças brincarem. 
Cerâmica Yudjá
Cerâmica Yudjá
Cerâmica Yudja
Cerâmica Yudja
Cerâmica Suyá

As mulheres Suyá aprenderam a fabricar cerâmica há muito tempo com povos que habitam o Alto Xingu, principalmente com os Waurá. Desde então, os Suyá utilizam pratos de cerâmica para fazer beijú, torrar farinha, comer e armazenar alimentos. 
Cerâmica Suyá
Cerâmica Suyá
As mulheres confeccionam peças de cerâmica utilizando barro especial, coletado de canoa por homens e mulheres nos rios Xingu ou Suyá-miçu. O barro é quebrado e socado no pilão, depois é peneirado, molhado e misturado com o carvão de um animal espongiário cheio de espinhos chamado cauixi, para dar maior resistência e plasticidade às panelas. Então cada peça é moldada, alisada e posta para secar no sol da tarde. No dia seguinte, as peças são queimadas em lenha especial e depois pintadas com urucum e carvão misturados com fixadores vegetais.

As peças podem ser simples ou ter formato de animais (zoomorfos) como onça, tatu, tracajá, pássaro, morcego e outros. 

Fontes: Cerâmicas Yudja e Suyá / ATIX - Associação Terra Indígena do Xingu - A. Mato Grosso, 688
Cep 78640-000, Canarama - MT 
Fone/Fax (65) 478-1948
C. Eletrônico: atix@uol.com.br



Volta ao Topo

Deixe seu comentário: Deixe seu comentário:
Correio eletrônico Facebook
Livro de visitas Twitter