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Apesar
dos adornos corporais integrarem a vestimenta habitual, do cotidiano, a
ênfase é dada a períodos cerimoniais, tempo simbólico por excelência
das culturas humanas.
Exemplos: A plumária Bororo é um tributo à morte: seus ornatos mais significativos são confeccionados a partir de tal ocorrência e ostentados nos funerais; As plumárias Kayapó, Kaapór e Kaxináwa constituem-se num tributo à vida, já que atingem expressividade máxima, respectivamente: nos cerimoniais de imposição de nomes e de passagem de classes de idade; em rituais de nominação de crianças de tenra idade; em rituais de iniciação, de fertilidade e em danças especiais que visam à coesão e ao bem-estar da comunidade. A plumária Guarani é um tributo às crenças, uma vez circunscrita primordialmente a eventos relacionados à esfera religiosa. Os artefatos plumários possuem uma gama de significados de acordo com sua matriz sociocultural, permitindo várias leituras. A par das máscaras, artefatos predominantemente sagrados, ornamentos plumários e mesmo algumas de suas partes apresentam-se dotados de propriedades mágico-religioso capazes de produzir resultados para diversos fins. Isso se explica pela estreita correlação entre pássaros e penas e o universo das crenças. Enquanto expressão da diferenciação social, observa-se que as alternativas quanto à utilização do conjunto de adornos e demais artefatos plumários permitem desvencilhar particularidades vigentes no funcionamento dos diversos sistemas organizatórios. |
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