Os
casamentos são motivos de algumas das maiores e melhores festanças, com
muito canto e muita bebedeira. Em meio a essa festa o pai traz a filha
adornada com toda a riqueza plumária da família e a entrega ao rapaz,
igualmente paramentado, dizendo:
- Aqui está sua mulher.
O
noivo, sentado num pau que faz as vezes de banco, com os joelhos bem
juntos, espera a noiva, que se aproxima, ajoelha ou simplesmente
agacha, deita os seios sobre os joelhos do futuro marido e põe a mão
direita em sua cabeça. Ele, por sua vez, coloca a mão direita aberta
sobre a cabeça da moça. Cantam, então, durante horas, enquanto todos se
divertem, uma litania assim:
Casar,
casar.
Agora vamos casar
Vamos vestir
Vamos comer
Vamos comer
Vamos sacudir o rabo
Vestir,
comer e sacudir o rabo, que nós, talvez, disséssemos requebrar ou coisa
parecida, são sinônimos de suruk,
copular.
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Diadema Urubu-Kaapor
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