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Deve-se
a criação do Batalhão da Guarda de Honra Imperial ao exemplo da
dedicação da cavalaria de São Paulo, primeira a chegar ao rio de
Janeiro, a 3 de junho de 1822, para defender contra as tropas
portuguesas os direitos do Príncipe Dom Pedro, pouco antes proclamado
defensor perpétuo do Brasil independente. Belicosa e digna de sua
antiga reputação, ela se constituiu patrioticamente em guarda de honra
do novo soberano do Brasil, durante essa crise decisiva. Mais tarde,
quando da coroação do imperador, criou-se um batalhão especial de
cavalaria com o nome de Guarda de Honra, formado por voluntários das
diversas províncias do império, admitidos somente em serviço temporário
e anual, por ocasião dos aniversários das grandes solenidades
nacionais.
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Infantaria e Artilharia - Rio de Janeiro - 1786
Registro de José Wasth Rodrigues Oficiais
e infantaria (à esquerda); soldado e oficial de artilharia (à direita)
atuantes no Rio de Janeiro na época em que a cidade assistiu ao
suplício de Tiradentes.
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Esquadrão da cavalaria da guarda dos vice-reis -
Rio de Janeiro - 1786
Registro de José Wasth Rodrigues Soldados e oficiais
integrantes do esquadrão de cavalaria da guarda dos vice-reis no tempo
da sedição de 1794.
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Registro de José Wasth Rodrigues |
Dragões Reais Minas Gerais - 1730 Dragões reais, à esquerda, como os que serviram no tempo de Assumar; dragões do Rio grande, à direita, como os que andaram pela fronteira sul com bobadela.
Rio de Janeiro - ~1820 A influência portuguesa, importara para o Brasil os uniformes militares copiados dos ingleses. Por isso encontramos no Rio de janeiro guardas-marinhas usando, como os ingleses, pequenas barretinas decouro, com pala erguida, orlada de crina preta. Havia igualmente um regimento de milícia formado por negros livres, que usavam pequeno schako (espécie de boné alto, de pêlo, usado pela Guarda Imperial de Napoleão) de pala muito erguida e pontuda, uniforme branco com gola, alamares e vivos vermelhos, talabartes brancos. |
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Registro de Debret |
Esse
regimento foi suprimido em
1824, mas o imperador constituiu com eles um corpo de artilharia de
fortaleza, comandado por oficiais brancos. Seu uniforme passou a ser
azul com vivos vermelhos e cinturão de couro preto envernizado. Usam
bonés de polícia de pano azul com vivos vermelhos.
A cavalaria de milícia do interior usa capacete com crina preta; a copa é ornada de lâminas de cobre, modelo inglês ou bávaro. O resto do uniforme, também azul, difere apenas pela cor dos alamares, que são brancos ou vermelhos. A cavalaria de São Paulo usa schako. A ilustração ao lado apresenta o uniforme dos primeiros regimentos de granadeiros e caçadores da Guarda Imperial. O terceiro é o da milícia burguesa, reconhecível pelas chapas com as armas do Brasil. |
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Registro de Joaquim Lopes de Barros Cabral |
Registro de Joaquim Lopes de Barros Cabral |
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Uniformes
dos desembagadores
Rio de Janeiro - Início do Século XIX Vemo-los aqui descerem da carruagem à porta do Palácio da justiça, na Rua do Lavradio. Um criado os espera com um saco de veludo destinado à guarda dos processos, a fim de acompanhá-los às salas. Alguns clientes, à entrada da porta, procuram atrair humildemente a atenção benévola dos juízes. As duas foices colocadas na calçada ao lado da porta principal advertem o público de que está procedendo ao julgamento de um criminoso. Essa arma é com efeito carregada por dois oficiais de justiça do tribunal, que escoltam a vítima a caminho do suplício. Este é o do enforcamento. |
Registro de Debret |
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