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Uniformes
Guarda de honra do Imperador

Na Guarda de Honra, vestindo todos o mesmo uniforme, distingue-se os soldados somente pelas iniciais gravadas na chapa que fixa ao peito a bandoleira da cartucheira. São Paulo é designado por S.P.; Minas por M.; Rio Grande por R.G.; Rio de Janeiro por R.J., etc.

Essa guarda acompanha o imperador e o escolta no campo de batalha, sendo somente o esquadrão do Rio de Janeiro encarregado do serviço comum durante o resto do ano. A asna virada, encimada por uma roseta verde colocada no braço esquerdo do guarda de honra é símbolo da independência brasileira, pois foi colocada no braço do Príncipe Dom Pedro, defensor perpétuo do Brasil, pelos paulistas, no momento em que deixava a cidade de São Paulo, depois de ter evitado com a sua presença espontânea um movimento de revolta contra a sua autoridade.
Guarda do Imperador
Registro de Debret


Esse sinal foi usado por todos os funcionários do governo, até 30 de agosto de 1825, quando o imperador, no balcão do palácio da cidade, o retirou publicamente do braço, anunciando a paz concluída entre Portugal e o Brasil emancipado, pelo tratado que ele acabava de ratificar na presença de Lord Stuart, enviado extraordinário do Rei Dom João VI. 
Mais tarde, a influência da civilização, tão notável nos preparativos do segundo casamento do imperador, determinou a escolha do novo modelo de capacete, de estilo bávaro, adotado pela guarda de honra para a recepção da Imperatriz Amélia de Leuchtenberg, princesa da Baviera.
Deve-se a criação do Batalhão da Guarda de Honra Imperial ao exemplo da dedicação da cavalaria de São Paulo, primeira a chegar ao rio de Janeiro, a 3 de junho de 1822, para defender contra as tropas portuguesas os direitos do Príncipe Dom Pedro, pouco antes proclamado defensor perpétuo do Brasil independente. Belicosa e digna de sua antiga reputação, ela se constituiu patrioticamente em guarda de honra do novo soberano do Brasil, durante essa crise decisiva. Mais tarde, quando da coroação do imperador, criou-se um batalhão especial de cavalaria com o nome de Guarda de Honra, formado por voluntários das diversas províncias do império, admitidos somente em serviço temporário e anual, por ocasião dos aniversários das grandes solenidades nacionais.
Infantaria e Artilharia
Infantaria e Artilharia - Rio de Janeiro - 1786
Registro de José Wasth Rodrigues
Oficiais e infantaria (à esquerda); soldado e oficial de artilharia (à direita) atuantes no Rio de Janeiro na época em que a cidade assistiu ao suplício de Tiradentes.
Cavalaria
Esquadrão da cavalaria da guarda dos vice-reis - Rio de Janeiro - 1786
Registro de José Wasth Rodrigues
Soldados e oficiais integrantes do esquadrão de cavalaria da guarda dos vice-reis no tempo da sedição de 1794.
Dragões Reais
Dragões Reais - Minas Gerais - 1730
Registro de José Wasth Rodrigues
Dragões Reais
Minas Gerais - 1730

Dragões reais, à esquerda, como os que serviram no tempo de Assumar; dragões do Rio grande, à direita, como os que andaram pela fronteira sul com bobadela. 


Uniformes Militares (abaixo à esquerda)
Rio de Janeiro - ~1820

A influência portuguesa, importara para o Brasil os uniformes militares copiados dos ingleses. Por isso encontramos no Rio de janeiro guardas-marinhas usando, como os ingleses, pequenas barretinas decouro, com pala erguida, orlada de crina preta. Havia igualmente um regimento de milícia formado por negros livres, que usavam pequeno schako (espécie de boné alto, de pêlo, usado pela Guarda Imperial de Napoleão) de pala muito erguida e pontuda, uniforme branco com gola, alamares e vivos vermelhos, talabartes brancos. 

Uniformes Militares
Uniformes Militares - Rio de Janeiro - ~1820
Registro de Debret
Esse regimento foi suprimido em 1824, mas o imperador constituiu com eles um corpo de artilharia de fortaleza, comandado por oficiais brancos. Seu uniforme passou a ser azul com vivos vermelhos e cinturão de couro preto envernizado. Usam bonés de polícia de pano azul com vivos vermelhos.

A cavalaria de milícia do interior usa capacete com crina preta; a copa é ornada de lâminas de cobre, modelo inglês ou bávaro. O resto do uniforme, também azul, difere apenas pela cor dos alamares, que são brancos ou vermelhos. A cavalaria de São Paulo usa schako.

A ilustração ao lado apresenta o uniforme dos primeiros regimentos de granadeiros e caçadores da Guarda Imperial. O terceiro é o da milícia burguesa, reconhecível pelas chapas com as armas do Brasil. 
Boleeiros
Boleeiros - Rio de Janeiro 1840-41
Registro de Joaquim Lopes de Barros Cabral
Marinha
Marinheiro - Rio de Janeiro 1840-41
Registro de Joaquim Lopes de Barros Cabral
Uniformes dos desembagadores
Rio de Janeiro - Início do Século XIX

Vemo-los aqui descerem da carruagem à porta do Palácio da justiça, na Rua do Lavradio.
Um criado os espera com um saco de veludo destinado à guarda dos processos, a fim de acompanhá-los às salas. Alguns clientes, à entrada da porta, procuram atrair humildemente a atenção benévola dos juízes.
As duas foices colocadas na calçada ao lado da porta principal advertem o público de que está procedendo ao julgamento de um criminoso. Essa arma é com efeito carregada por dois oficiais de justiça do tribunal, que escoltam a vítima a caminho do suplício. Este é o do enforcamento.
Uniformes dos Desembargadores
Uniformes dos desembagadores - Rio de Janeiro - Início do Século XIX
Registro de Debret

Fontes : Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil / Jean Baptiste Debret. – São Paulo: Círculo do Livro, sem data.
História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa
/ organização Laura de Mello e Souza. – São Paulo: Companhia das Letras, 1997. - (História da vida privada no Brasil; 1)
Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890,
vol II. Rio de Janeiro: Casa Jorge Editorial, novembro de 2000    

Dragões

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