Resultado:
destruíram-se as pequenas fábricas de tecidos e os impostos foram
enormemente elevados, a tal ponto que o Estado arrecadava a quarta
parte da produção.
Com a vinda de Dom João e a invasão da Guiana Francesa, chegam o
abacate, a noz-moscada, a fruta-pão, o cravo-da-índia, a manga (vinda
da Índia) e o chuchu (da América Central). Na hora de partida, de volta
para Portugal, Dom João VI chorou de emoção, deixando um polpuda pensão
para a preta cozinheira que lhe preparava os frangos assados.
O africano contribuiu com a difusão do inhame, da cana de açúcar e do
dendezeiro, do qual se faz o azeite-de-dendê. O leite de coco, de
origem polinésia, foi trazido pelos negros, assim como a pimenta
malagueta e a galinha de Angola.
Dos portugueses recebemos o gosto pelas carnes de carneiro, porco,
cabrito, além da galinha, dos ovos, peixes e mariscos.
Os temperos de origem européia são: alho, cebola, cominho, cheiros
verdes e especialmente a vinha-d’alho. Devemo-lhes ainda os
recheados, conservas salgadas, açúcar, caldos, o hábito de beber café,
a partir do século XVIII. A doçaria lusitana nos trouxe os alfenins e
alféloas (puxa-puxa), fios d’ovos e o mel, que teve muita importância
na elaboração das sobremesas brasileiras.
De outros países estrangeiros temos a salada (França); as massas:
macarrão, nhoque, ravioli, lasanha, pizza (Itália); salsichas, chucrute
(Alemanha); esfiha, quibe, iogurte, espetinho de carne (Arábia);
cachorro-quente, hamburgers e sanduíches (América do Norte), etc.
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