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Os Anjos Caídos

Eras um querubim protetor colocado sobre a montanha santa de Deus; passeavas entre as pedras de fogo. Fostes irrepreensível em teu proceder desde o dia em que foste criado, até que a iniquidade apareceu em ti,...
Teu coração se inflou de orgulho devido a tua beleza, arruinaste a tua sabedoria, por causa do teu esplendor; precipitei-te em terra, ... (Ezequiel 28:14-15, 17)
Do pronunciamento de Ezequiel contra o rei de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano.

Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembléia, no extremo norte. Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo. E entretanto, eis que fostes precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo” (Isaías 14:13-14)

Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.” (Apocalipse 12:7-9)
Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra..." (Apocalipse 12:4)

Anjos Caídos
Miguel lança fora os anjos rebeldes.
Ilustração de Gustave Doré
para o livro  de John Milton "Paraíso Perdido".

No Princípio, Deus criou Lúcifer como um arcanjo. Lúcifer,  - que significa “aquele que leva a luz” ou “aquele que oferece a luz” - passou, contudo, a ser sinônimo de Satã.
Lúcifer foi um regente do reino angélico dos Querubins e tinha domínio sobre quase todos os reinos angélicos. Os problemas surgiram quando Lúcifer se apaixonou pela sua própria autoridade e pelo seu próprio poder.
Quando o Arcanjo Miguel e outros governadores da hierarquia angélica, que permaneceram em harmonia com Deus, tentaram intervir, seguiu-se uma grande batalha. A essa altura da criação, Lúcifer encorajou a individualidade e abriu descaminhos que guiaram as almas para que se tornassem completamente individuais, minimizando a importância de permanecerem em sintonia com Deus ou cônscias de Deus. Lúcifer e as incontáveis almas que seguiram este plano de individualidade egoísta rebelaram-se contra Miguel. Essa guerra é conhecida como Batalha da Luz contra as Trevas, nome que lhe é bem apropriado, pois os arcanjos harmoniosos emanavam as vibrações de luz e de amor de Deus, enquanto os tesouros egoístas dos seguidores de Lúcifer tornaram-se ofuscados devido às suas próprias pretensões; criando um vazio ou escuridão dentro dos reinos de luz.
Lúcifer renunciou à Luz, voltou-se contra Deus, que o criara. Lúcifer estabeleceu seu próprio reino nos limites mais afastados da criação, nos domínios da consciência que a linhagem bíblica denomina “escuridão absoluta”. Esse portador da Luz envolveu-se então em ódio, juntamente com sua legiões de seguidores, inclinados a se oporem a tudo o que representasse a unidade com Deus.
Deus concedeu o livre-arbítrio. Tendo dado às almas a capacidade de escolha, existiu a possibilidade de que esses diminutos aspectos de Deus - almas, anjos, arcanjos - pudessem desafiar até mesmo o próprio Deus. Lúcifer foi a primeira das criações de Deus a abalar a harmonia da criação.
O propósito do plano divino é o fato de que as almas que se esqueceram de sua herança divina dispõem de incontáveis oportunidades para despertar de seu sono egoísta e para retornar a Deus através do exercício de seu próprio livre-arbítrio. Isso é de uma importância tão vital que os arcanjos foram encarregados de supervisionar esse retorno espiritual.

Representação de satã - Gustave Doré
Representação de Satanás,  por Gustave Doré
o personagem central do livro de John Milton "Paraíso Perdido", 1866.
Para onde irei, longe de vosso Espírito?
Para onde fugir, apartado de vosso olhar?
Se subir até aos céus, ali estais;
Se descer à região dos mortos, lá vos encontrais também.
Se tomar as asas da aurora,
Se me fixar nos confins do mar,
É ainda vossa mão que lá me levaria,
E vossa destra que me sustentaria, ...” (Salmos 138:7-10)


Se a presença de Deus existe em toda a criação, até mesmo nos domínios do inferno, como indicam esses versos bíblicos acima, então é razoável acreditar que as legiões de Satã finalmente retornarão a Deus. A grande rebelião ou queda dos anjos da luz poderia ter sido parte do grande drama da criação para o propósito de experimentar tudo o que há para ser vivenciado no universo: a luz, a escuridão e todas as coisas entre ambas; e então, plenos de fulgor, os anjos e as almas retornarão a Deus.
É difícil acreditar nesse ponto de vista quando vemos as manifestações do mal na sociedade, a desumanidade da humanidade para consigo mesma, a tragédia dos crimes hediondos, as guerras, a política gananciosa. Tudo isso está em oposição direta ao propósito de Deus para a criação - amor, harmonia, paz, alegria felicidade.

Fontes :  A Bíblia Sagrada
                A Hierarquia Angélica e o Karma Planetário
/ Robert J. Grant. - São Paulo : Editora Pensamento, 1999

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