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Negros no Brasil
"Chamava-se novo ou boçal o negro recém-chegado da África, aturdido com o tipo de sociedade que encontrava aqui, incapaz de exprimir-se senão na sua língua natal e ainda distinguível pelas marcas tribais que trazia no rosto ."
Koster conta: "Os escravos são colocados nas ruas diante das portas dos proprietários... deitados ou sentados em promiscuidade pelos caminhos, em número que atinge às vezes a duzentos ou trezentos. Os homens usam ao redor da cinta um pedaço de pano azul, puxado entre as pernas e preso nas costas. As mulheres recebem um pedaço maior de pano, que é usado como saia; e às vezes dão-lhes outro, com o fim de cobrir a parte superior do corpo. .. Eles, porém, não parecem sentir mais que o desconforto da situação. Seu alimento é carne salgada, farinha de mandioca, feijão e às vezes banana da terra. A comida de cada dia é cozida no meio da rua, em enormes caldeirões. À noite, os escravos são conduzidos a um ou mais armazéns e o condutor fica de pé, contando-os à medida que eles passam. São trancados; e a porta é aberta de novo ao romper do dia seguinte. O desejo dessas míseras criaturas, de escapar a este estado de inação e desconforto, manifesta-se quando aparece um comprador. De bom grado se levantam para serem colocadas em fila, com o fim de serem examinadas e tratadas como gado... Chamam-se uns aos outros de malungos e este termo é muito considerado entre eles. O comprador dá a cada um dos seus escravos recém-comprados um grande pano de baeta e um chapéu de palha e leva-os o mais depressa possível para a sua fazenda."
Negros Novos
Negros Novos - Rugendas

Negros na plantação
Negros numa plantação  (Trajes ínício século XIX) - Rugendas
Negros na Bahia
Negros na Bahia (Trajes ínício século XIX) - Rugendas
Negras no Rio de Janeiro
Negras no Rio de Janeiro  (Trajes ínício século XIX) - Rugendas

Passando a fazer parte da senzala, ou mesmo no serviço doméstico, o negro ia aos poucos percebendo algumas regras do jogo social, onde ele era mera peça de trabalho. Dificilmente, no entanto, ele se adaptava integralmente: sua cultura anterior era preservada, na medida do possível e apesar das condições adversas, como forma de autodefesa e de manutenção de um mínimo de identidade.


Fonte : Brasil História - Texto e Consulta: 1 Colônia / Antonio Mendes Jr., Luiz Roncari e Ricardo Maranhão - São Paulo: Editora Brasiliense, 1979


Negros

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