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O
Lazer
As diversões não são apenas “coisa de criança”, mas necessidades concretas do indivíduo adulto – que precisa de jogos e fantasias com muito mais freqüência do que em geral gosta de admitir. Na infância, as brincadeiras servem para liberar energia ou realizar um treinamento mental, físico ou sensorial. O outro lado é a participação num universo de fantasia, em cuja criação a criança desempenha um papel muito ativo (ao fazer, por exemplo, um desenho), ativo mas limitado (em jogos onde o desempenho do jogador está limitado pelas regras), ou passivo (nos quais, como nas estórias em quadrinhos, o universo de fantasia já vem pronto, cabendo ao leitor apenas integrar-se nele). Com o adulto, acontece precisamente a mesma coisa, ele libera energia e utiliza seu potencial físico, mental e perceptual dentro de um universo de fantasia. |
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São
comuns as alterações promovidas coletivamente, criando-se
um clima, um ambiente que difere de todos os dias. É o caso das
festas, bailes, feiras e parques de diversões, onde numerosos recursos
são utilizados para influenciar os sentidos, de maneira a
desvinculá-los
do cotidiano. As luzes, os trajes especiais e as fantasias agem sobre a
visão enquanto os sons profundos, as bebidas, os perfumes, os petiscos
apropriados servem aos outros sentidos.
Com tal
clima, o cotidiano é banido, e o indivíduo atua num mundo
diferente. Uma prova da necessidade humana de possuir esses refúgios
de lazer encontra-se no fato de que todas as culturas produziram festas
e cerimônias desse tipo. |
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