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Nordeste : Toré de Alagoas
Toré
Toré - Tribo de Palmeira dos Índios, Alagoas
Chamar de Toré a dança dos indígenas de Alagoas foi um erro de interpretação. Quando os brancos ouviram os indígenas dizerem que iam cultuar Toré, desconheciam que para os Xurucu-Cariri Toré é o Verbo encarnado, algo como Jesus Cristo para os católicos. Deus é Ei- u-ka, Senhor do mundo, e Toré, sua ligação com o mundo.
Toré
Estes apitos são feitos com um pedaço de rabo de tatu.
A dança que realizam para esta divindade é simples, ritmada e em círculo. O Toré ritual do ouricuri continua desconhecido para nós, pois não se realiza na presença de estranhos. Mas os indígenas dançam um Toré público, o Toré popular ou de brincadeira, quando se vestem como os antepassados, com roupas de palha, ouricuri ou junco, pintam o corpo e usam arcos e flechas.
Os cantos são monossílabos e onomatopaicos, improvisados pelos dançarinos:

“Rhê-a-rhá, ina-rhã, rhê-rhá-rhá”

Há notícias de que o Toré já era praticado pelos indígenas de Cimbres (Pesqueira-PE) que, em 1740, chegaram a Palmeira dos Índios, cantando:

 
“Toré, toré, dá cá o pé
Eu não como muqueca de amoré!”

O Toré é iniciado com cânticos, conduzidos pelo Mestre de Toré ou pelo pajé. Os participantes colocam-se aos pares, em círculo, e fazem movimentos cadenciados, marcando o ritmo com os pés, obedecendo à marcação dos maracás. Fazem movimentos com todo o corpo, formando um meio círculo para trás. Dão pequenos saltos, ora com a perna direita, ora com a esquerda, dando um tom original aos desenhos coreográficos.

Os indígenas Xurucu, de Palmeira dos Índios, dançam vestidos com um “praiá”, que é uma roupa de palha de coqueiro ouricuri ou de folhas de agave que os cobre da cabeça aos pés. Já os Cariri, de Porto Real do Colégio, diferenciam os trajes masculinos dos femininos. 
Toré
Dois caboclos tocam os búzios, espécie de trompa rústica.
Os homens vestem saia de junco ou palha de ouricuri, pintam o corpo, usam um diadema ou coifa (capacete) de penas de aves domésticas e arco e flechas. As mulheres dançam com vestidos comuns e, por cima deles, colocam as saias de junco e as penas na cabeça.

Assista o vídeo:

"Fulkaxó, ser e viver Kariri-Xocó": Toré


Fonte : Danças Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS - Projeto Cultural Rodhia, 1989


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