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Danças e Festas Folclóricas |
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Registro
de Jean-Baptiste Debret (Início do século XIX):
"Chama-se, no Rio de Janeiro, Folia do Imperador do Espírito Santo um grupo de jovens folgazões, tocadores de violão, de pandeiros e de ferrinhos precedidos de um tambor; o grupo alegre escolta um porta-bandeira, cujo chapéu, ricamente enfeitado de flores e de fitas, se assemelha ao dos demais membros mais modestos da bandinha. Percorrem os rapazes as ruas da cidade cantando quadrinhas ajustadas ao motivo religioso para os fiéis que sustentam o trono do Imperador do Espírito Santo (menino de oito a doze anos). Este os segue gravemente a alguns passos de distância, dando a mão a um dos dois irmãos da confraria, que o acompanham. É durante a semana anterior à festa de Pentecostes que se realiza essa coleta aparatosa, destinada a estimular a generosidade dos fiéis caridosos. O pequeno imperador veste casaca vermelha, calção da mesma cor e colete branco bordado em cores. Usa chapéu armado e de plumas debaixo do braço, espada à cinta, meias de seda branca, sapatos de de fivela de ouro; tem a cabeça empoada e carrega uma sacola. Usa como condecoração um crachá e, pendente do pescoço, uma espécie de custódia dourada no centro do qual se destaca uma pomba prateada. Vários irmãos pedintes precedem e seguem o cortejo. |
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